domingo, 3 de novembro de 2013

Tulum -Sítio Arqueológico no México

TULUM é um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada maia. Situa-se ao longo da costa do Mar das Caraíbas, no sudeste do México, no estado de Quintana Roo, numa região conhecida como Riviera Maya.
Tulum é dos destinos mais intrigantes do México. Sua areia branca e macia, o mar verde-esmeralda e o sol escaldante durante quase todo o ano já seriam motivos suficientes para atrair boa parte dos turistas que se aventuram pela Riviera. 
Os maias se anteciparam e, aproveitando a beleza do local (e um posicionamento estratégico para se defender de tribos inimigas) construíram sua fortaleza envolta por grandes muros em um morro com vista para o mar. As ruínas, intactas, se localizam a cerca de 130 quilômetros ao sul de Cancún e estão hoje entre as mais visitadas do país. 
O Castelo e o Templo de los Frescos são os destaques das construções. A cidade abrigava altares ancestrais, controlava o comércio marítimo dos maias e foi habitada quando da invasão espanhola.
 Foi completamente abandonada apenas 80 anos depois, em 1598. Hoje, Tulum já é o local com resquícios maias mais visitado em toda a Península de Yucatán



 Saímos de manhã, rumo a TULUM a estrada é muito boa e a viagem de carro durou 2 horas.




Como muitas outras comunidades indígenas ao longo do México, os rarámuris expressam sua criatividade nos trabalhos de barro, madeira e têxteis. Estas matérias primas criam panelas, cestas e utensílios de cozinha, assim como também as típicas bonecas mexicanas de madeira e tela. 


 






Aberto das 8h às 17h, o parque se divide em duas áreas: na entrada estão as lojas, bares e infra-estrutura de apoio; depois de um trecho de 600 m . Estendem-se as ruínas, em grandes dimensões – o Castelo, a estrutura principal, tem três pisos e 12 m de altura, em meio a jardins bem cuidados e caminhos de pedra e cascalho. É um passeio tranqüilo, que pode ser feito por visitantes de qualquer idade ou preparo físico.






Antes da conquista espanhola do território mexicano, no século 16, a antiga cidade maia foi um importante porto comercial. 





Segundo historiadores, as embarcações maias que partiam e chegavam a Tulum não utilizavam velas, apenas remos. No auge da antiga civilização, em torno do ano 1400, os principais itens do comércio eram sal, mel, algodão, armas feitas com a pedra obsidiana, artefatos de jade e penas de pássaros exóticos. As embarcações precisavam atravessar a barreira de corais, visível durante o dia, nas águas cristalinas. À noite, tochas de fogo colocadas em pequenas janelas do Castelo, diante do mar, serviam de farol para a localização exata do canal.




















             Para dificultar a entrada de invasores, os maias ergueram muralhas com corredores estreitos.





As grossas muralhas, de 6 m de espessura, formando um retângulo de 380 m por 165 m diante do mar, protegiam o chamado centro cerimonial de Tulum, área reservada para atividades da elite da sociedade, como governantes e religiosos. As ruínas das quais é possível se aproximar são de estruturas como a Casa Del Cenote, uma gruta com tumba, pequenos templos nos penhascos e, no alto da colina, o Templo Del Dios Descendente.




Tulum, uma rara cidade maia à beira-mar, protegida por muralhas, onde os visitantes podem completar as trilhas por castelos e monumentos históricos com um mergulho no Caribe mexicano. A combinação de areias brancas e água turquesa a poucos passos de relíquias arqueológicas é de tirar o fôlego.



























Texto: CRIS GUTKOSKI  e  Wikipédia

Fotos: Elaine e Juliana Beraldo.

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